Este deve ser um dos lemas que tento levar como papel de mãe, desde sempre, desde que as tenho comigo. Talvez o facto de ter duas, também ajude um bocadinho a ensina-las a ser mais autonômas, apesar de estar lá pronta a ajuda-las, são duas, a atenção tem que ser dividida e o desenrasque delas automaticamente tem que ser maior. Faço questão que elas assim sejam. Espontâneas. Quero que sejam livres, quero que sintam que podem ir, mas quero que voltem. Sempre.

O meio onde estamos permite-me dar-lhes esta liberdade. Estamos num lugar onde só temos natureza á nossa volta, é um cenário perfeito para crescerem longe do stress das grandes cidades, da correria do dia-a-dia que hoje. Quero que corram, que pulem, que brinquem, que cheirem todo este ar puro. Quero que dêem valor ás coisas pequenas da vida. Quero que sejam livres.
Que descubram por elas, que caminhem, que peguem em terra molhada, que vejam flores e as respeitem, que sujem as mãos, que não temam a chuva, nem a neve, que ouçam e apreciem o cantar dos grilos e dos passáros. Quero que se sintam em liberdade sempre.
MM.